
Foi morto pelas tropas franquistas durante a Guerra Civil de Espanha de 1936-1939. Ele amava os jardins secretos de Granada, ele amava o vento e as oliveiras, ele dizia: "Estou e estarei sempre do lado dos que têm fome." Ele dizia: "Se eu morrer, deixem a janela aberta."
Em Granada, na sua Granada natal, foi preso, condenado à morte sem julgamento e executado no dia seguinte aquele que dizia:
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramos.
O barco no mar
e o cavalo na montanha.
DO AMOR DESESPERADO
A noite não quer vir
para que tu não venhas,
nem eu possa ir.
Mas eu irei
nem que um sol de lacraus me devore a fronte.
Mas tu virás
com a língua queimada pela chuva de sal.
O dia não quer vir
para que tu não venhas,
nem eu possa ir.
Mas eu irei
entregando aos sapos o meu cravo mordido.
Mas tu virás
pelas turvas cloacas da escuridade.
Nem a noite nem o dia querem vir
para que eu por ti morra
e tu morras por mim.
Quem assim fala de amor não nasceu/não morreu em vão; pura e simplesmente são imortais... fazem-nos saber que vale a pena existir! A BE/CRE mais uma vez está de parabéns por estar atenta...
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